segunda-feira, abril 23, 2007

Mal-estar de madrugada e afins

Às vezes nos pegamos doendo na madrugada por não ser tão grande como queremos. Um dia ou outro nós temos que nos permitir não passar em bege e roçar o corpo num muro de cacos, até nos colorir de algo mais vivo como o vermelho. E chorar por essa nossa porção de humanidade que quer ser maior, mas não pode. Chorar porque se sabe que chorar é um processo fisiológico, quase impalpável sem as nuances psicológicas. E sofrer nossa tão louvada racionalidade que nos faria imperar sobre os outros seres, "não-humanos". E ainda sim, se opor à consciência do pensar, e escrever. Na tentativa cíclica de ser maior e não estar doendo por ninharias.

Um comentário:

Veronica disse...

madrugadas assim sao desesperadoras... eu sempre me afogo em cha, cafe ou chocolate=D

apesar deu concordar com a teoria, eu tento ser o meu normal logo de cara. mas ainda assim, sempre sobra um pouco de representaçao